terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Nícolas Sessler começa preparação para 2011 e visa provas internacionais
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Atual campeão brasileiro juvenil, Nícolas Sessler competirá na categoria Júnior na próxima temporada
Depois de um mês de folga, o ribeirão-pretano Nícolas Sessler (Scott e Rosvel Multimarcas) já começou a preparação para a próxima temporada, quando competirá na categoria Júnior. Desde a semana passada, o atleta começou os treinos de base visando as principais provas no Brasil e também competições internacionais.
“Aproveitei as férias para descansar, mas não fiquei longe do esporte. Joguei basquete, corri e brinquei de esqui aquático. Agora, inicio o trabalho de base onde o treino é mais voltado para a resistência”, disse Nícolas Sessler, que deve disputar a primeira prova em fevereiro --GP Ravelli de Cros Country.
“Vou disputar algumas provas no início do ano para ganhar ritmo de competição”, acrescentou o atleta.
Campeão da categoria Juvenil do Campeonato Brasileiro, Nícolas Sessler competirá na categoria Júnior em 2011, quando disputará várias provas internacionais.
“Meus principais objetivos em 2011 serão algumas provas internacionais, como o Pan-Americano em março, na Colômbia; duas etapas da Copa do Mundo de MTB, no Canadá e nos EUA e por fim o Campeonato Mundial na Suíça em setembro”, contou.
“Sei que será um ano muito difícil para mim porque é o meu primeiro ano na categoria Júnior, ou seja, com atletas mais velhos e mais experientes. Mesmo assim, ainda pretendo lutar para conseguir bons resultados”, completou.
Neste ano, o ribeirão-pretano teve sua primeira experiência internacional, quando fez parte do projeto MTeenB 2010 e disputou cinco provas no Canadá. Ele foi campeão da Copa Raid Velo Mag, vice-campeão da Copa Regional de Mountain Bike, terceiro colocado no Campeonato de Quebec e na Copa Quebec de Mountain Bike, além de ficar em quinto lugar na Copa Canadá de Mountain Bike.
Antes dos resultados expressivos conquistados no Canadá, Nícolas Sessler dominou as provas da categoria Juvenil no Brasil. Ele foi campeão do Campeonato Brasileiro de Mountain Bike, do SR Suntour Short Track, da Copa Paraná de Mountain Bike, do GP Ravelli de Cross Country e do 2º Orlândia Marathon Race.
O atleta também venceu duas etapas do Campeonato Intermunicipal e duas provas da Copa Internacional de Mountain Bike, competição mais importante da modalidade no Brasil --ficou de fora da última etapa porque estava no Canadá.
Nícolas Sessler tem os patrocínios da Scott e Rosvel Multimarcas e conta com os apoios da Mercatto Assessoria e Avaliações e BC ciclismo. Confira mais sobre o atleta no nicolassessler.wordpress.com.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Pedalada de Natal com a QuasarLontra
É com este espírito que será organizado na próxima semana a "Pedalada das luzinhas e Natal". A cidade está toda iluminada, com centenas de árvores e presépios de Natal. E nada melhor do que visitar estes locais à noite, com muitos amigos, de bike.
O intuito é o de pedalar pelas principais ruas e avenidas paulistanas que estão enfeitadas para o Natal.
A concentração será a partir das 20:00 na Frutaria São Paulo, próximo ao Parque do Ibirapuera. O início do passeio será às 20:30h. No roteiro, passaremos pela fonte e árvore de Natal no Ibirapuera, e também pelas avenidas Brasil e Sumaré, com praticamente todas as suas árvores iluminadas. Um dos símbolos da cidade, a Av Paulista, que possui mais de dez atrações ao longo de sua extensão, e que tem atraído turistas de todo o estado também fará parte do percurso.
O ritmo será bastante tranquilo, o suficiente para que seja possível observar os enfeites e conversar com os colegas.
O passeio será gratuito, e a única exigência é pelo uso do capacete e luzes pisca-pisca.Sugerimos para fins segurança, o uso de roupas claras e/ou refletivas. E quanto mais luzes pela bike melhor. Convide seus amigos e compareça.
Ao término do passeio, será feito o sorteio de alguns brindes de patrocinadores.
Coloque em sua agenda:
Dia: 21 de dezembro (3a f);
Concentração 20:00.
Local: Frutaria São Paulo - Av Hélio Pellegrino, 100
Início do passeio: 20:30
Tempo previsto: 2 horas
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Niner Air 9 Carbon X Scott Scale 29
Descubra exatamente o que você leva para casa quando adquire um produto top de linha.
O primeiro carbon frame produzido pela marca que revolucionou o formato 29er não poderia ser mais autêntico e moderno que o Air 9 Carbon, a fábrica que buscava conceber uma hardtail em carbono que fugisse dos padrões, uma bike leve e ainda assim estruturalmente rígida, foi de fato muito bem sucedida. O novo modelo da Niner pode ser montado normalmente com câmbios, mas oferece ainda a opção de uma montagem singlespeed por conta do funcional central excêntrico BioCentric EBB.
Construída em fibra de carbono high modulus, a estrutura monocoque de linhas fluidas e visual belíssimo é moldada em três peças separadas. O triângulo dianteiro composto por robustos tubos de perfil retangular é unido aos stays direito e esquerdo, resultando em uma bike única. A robustez dos tubos aliada às características de absorção do carbono prometem fazer do Air 9 Carbon um quadro extremamente rígido, ainda que confortável. O tamanho L (19”) pesou 1.390 gramas.
O novo modelo da Niner emprega interfaces de alumínio nas áreas críticas, como por exemplo, nos dropouts, nas pistas dos rolamentos da caixa de direção e na concha do movimento central, permitindo tolerâncias mais precisas entre os componentes montados e o quadro.
Seguindo uma tendência entre os novos quadros de carbono, os cabos de câmbio correm internamente, contudo ao contrário do modelo da Scott que veremos em seguida, no Niner cabeamento é integralmente executado por dentro dos seus tubos, um sistema bem elaborado onde os cabos entram através do estiloso plate localizado no head tube, contornam uma guia montada na base do seat tube ligeiramente curvado (sobre o movimento central) e somente voltam a ficar expostos somente quando muito próximos aos câmbios.
Um dos grandes trunfos do modelo é a própria geometria Niner, uma otimização da encontrada no Air 9 de Scandium, já provada e aprovada por consumidores e competidores mundo afora, só que agora em versão carbon, com chain stays ainda mais curtos (439mm) e distância entre eixos ligeiramente menor. De acordo com a fábrica o quadro permite a montagem de pneus com perfil até 2.4 polegadas, entretanto imagino que nessas condições o escoamento de lama estaria bastante prejudicado, por isso, na prática um 2.2 seria suficiente e mais adequado. Neste tamanho L existem dois pontos para fixação de suportes de caramanhola.
O head tube cônico, quase que uma unanimidade entre diversas marcas de 29ers nos modelos 2011 top de linha para o XC, também está presente na Niner. O Air 9 Carbon vem acompanhado ainda de uma caixa de direção FSA com tampa igualmente em carbono. O quadro é otimizado tanto para suspensões com 80mm de curso, quanto aquelas com até 100mm. O suporte do freio traseiro também segue tendências, é do tipo post mount e se integra com maestria ao desenho do quadro.
Por falar em adicionais, a quantidade de itens de série que acompanha o quadro é simplesmente impressionante, um já tradicional e exclusivo tubo da tinta original para eventuais retoques, protetores metálicos adesivos para as áreas próximas ao movimento central contra queda de corrente e chain suck, duas gancheiras, sendo uma delas para singlespeed, sem contar um sensacional protetor de chainstay “A La Lizard Skins”, mas com a marca Niner. Como de costume, a Niner não vende o quadro com a abraçadeira do selim incluída.
Mais um dos grandes destaques do modelo está no incrível número de adaptadores disponíveis para o movimento central, que permitem ao feliz proprietário escolher livremente entre os principais padrões do mercado, BB30, BB92, SRAM PressFit BB30 e os centrais Standard com rosca, sem contar, é claro, o já citado adaptador excêntrico Niner EBB. O detalhe importante é que todos os adaptadores são fornecidos junto com o quadro, sem custo adicional...um show!
A marca baseada na Suíça aposta suas fichas em uma tríade difícil de ser batida: leveza, rigidez e conforto.
Concebido como o quadro 29er mais leve do mercado, a versão comercial do Scale 29, construída através do processo avançado de manipulação de carbono IMP3, pesa no máximo 949 gramas. O quadro de pré-produção avaliado pelo P29BR pesou apenas 980 gramas, chegando a incríveis 920 gramas sem a abraçadeira do selim.
A Scale 29 de carbono apresenta um triângulo traseiro que se beneficia da tecnologia de absorção de impactos SDS, uma “zona de conforto”sugerida pelo Campeão Mundial Nino Schurter e desenvolvida delos engenheiros da Scott a partir do sistema já utilizado no modelo CR1 de estrada. Os chain stays curtíssimos são ainda menores que os da Air 9 Carbon, apenas 438mm, os pneus Schwalbe Rocket Ron 2.2 servem bem, mas com pouca folga nesse quadro.
A tecnologia SDS promete minimizar as vibrações de alta frequência advindas do solo sem que isso resulte em perda de desempenho, para isso a Scott trabalhou no sentido de otimizar a relação entre a flexibilidade vertical e a rigidez lateral no triângulo traseiro dessa Scale. Nos testes que o P29BR vem conduzindo com a Scale 29 Pro o SDS tem se mostrado efetivo de fato.
O nível de excelência da Scale 29 é tão grande que o quadro chega acompanhado de um canote de carbono Ritchey fabricado especialmente para a Scott, utilizando o mesmo sistema de absorção dos stays. É exatamente isso, o SDS também está presente no canote do selim!
O Scale 29 tirando proveito do mais avançado processo de posicionamento das camadas de fibra de carbono já concebido pelos experts da Scott, o HMX, alia rigidez à extrema leveza do conjunto. A região do movimento central completa e integralmente moldada em carbono é compatível com o novo padrão PressFit BB92, conjunto que segundo a fábrica confere aos pedais uma capacidade de transferência de potência sem precedentes entre as 29ers.
O head tube também é conificado e o quadro desenvolvido para suspensões com 100mm de curso. Um detalhe interessante fica por conta da caixa de direção Ritchey fornecida com o modelo, ela vem de fábrica com um adaptador que permite ao proprietário montar na Scale 29 garfos com os tradicionais tubos de direção de medida única 1 1/8”.
Os cabos também correm internamente ao quadro, mas de uma maneira mais conservadora, entrando pela lateral do down tube e voltando a ficar expostos na altura da concha do movimento central. Ao contrário do modelo da Niner, o Scott Scale 29 é inteiramente produzido em carbono, incluindo os dropouts.
Grande destaque também no Scale 29 é o suporte de freio proprietário batizado como DirectPostMount 160, que permite a montagem do caliper diretamente nos chain stays, economizando peso, agregando eficiência e exclusividade ao quadro.
Para fechar o pacote de itens especialmente desenvolvidos, uma guia de corrente projetada para funcionar com transmissões dianteiras de coroa dupla e ainda proteger o seat tube. Tudo muito legal!
Tanto a Niner Air 9 Carbon, quanto a Scale 29 de carbono são quadros que fazem jus ao título de produtos top de linha, estão repletos de itens adicionais exclusivos e prometem elevar ao máximo o padrão de desempenho. Ambos tem seus pontos fortes (muito fortes mesmo) e o P29BR espera ter podido te ajudar a eleger seu novo objeto de desejo em matéria de 29ers hardtail.
Fonte: http://projeto29brasil.blogspot.com/
Niner Air 9 Carbon
O primeiro carbon frame produzido pela marca que revolucionou o formato 29er não poderia ser mais autêntico e moderno que o Air 9 Carbon, a fábrica que buscava conceber uma hardtail em carbono que fugisse dos padrões, uma bike leve e ainda assim estruturalmente rígida, foi de fato muito bem sucedida. O novo modelo da Niner pode ser montado normalmente com câmbios, mas oferece ainda a opção de uma montagem singlespeed por conta do funcional central excêntrico BioCentric EBB.
Construída em fibra de carbono high modulus, a estrutura monocoque de linhas fluidas e visual belíssimo é moldada em três peças separadas. O triângulo dianteiro composto por robustos tubos de perfil retangular é unido aos stays direito e esquerdo, resultando em uma bike única. A robustez dos tubos aliada às características de absorção do carbono prometem fazer do Air 9 Carbon um quadro extremamente rígido, ainda que confortável. O tamanho L (19”) pesou 1.390 gramas.
O novo modelo da Niner emprega interfaces de alumínio nas áreas críticas, como por exemplo, nos dropouts, nas pistas dos rolamentos da caixa de direção e na concha do movimento central, permitindo tolerâncias mais precisas entre os componentes montados e o quadro.
Seguindo uma tendência entre os novos quadros de carbono, os cabos de câmbio correm internamente, contudo ao contrário do modelo da Scott que veremos em seguida, no Niner cabeamento é integralmente executado por dentro dos seus tubos, um sistema bem elaborado onde os cabos entram através do estiloso plate localizado no head tube, contornam uma guia montada na base do seat tube ligeiramente curvado (sobre o movimento central) e somente voltam a ficar expostos somente quando muito próximos aos câmbios.
Um dos grandes trunfos do modelo é a própria geometria Niner, uma otimização da encontrada no Air 9 de Scandium, já provada e aprovada por consumidores e competidores mundo afora, só que agora em versão carbon, com chain stays ainda mais curtos (439mm) e distância entre eixos ligeiramente menor. De acordo com a fábrica o quadro permite a montagem de pneus com perfil até 2.4 polegadas, entretanto imagino que nessas condições o escoamento de lama estaria bastante prejudicado, por isso, na prática um 2.2 seria suficiente e mais adequado. Neste tamanho L existem dois pontos para fixação de suportes de caramanhola.
O head tube cônico, quase que uma unanimidade entre diversas marcas de 29ers nos modelos 2011 top de linha para o XC, também está presente na Niner. O Air 9 Carbon vem acompanhado ainda de uma caixa de direção FSA com tampa igualmente em carbono. O quadro é otimizado tanto para suspensões com 80mm de curso, quanto aquelas com até 100mm. O suporte do freio traseiro também segue tendências, é do tipo post mount e se integra com maestria ao desenho do quadro.
Por falar em adicionais, a quantidade de itens de série que acompanha o quadro é simplesmente impressionante, um já tradicional e exclusivo tubo da tinta original para eventuais retoques, protetores metálicos adesivos para as áreas próximas ao movimento central contra queda de corrente e chain suck, duas gancheiras, sendo uma delas para singlespeed, sem contar um sensacional protetor de chainstay “A La Lizard Skins”, mas com a marca Niner. Como de costume, a Niner não vende o quadro com a abraçadeira do selim incluída.
Mais um dos grandes destaques do modelo está no incrível número de adaptadores disponíveis para o movimento central, que permitem ao feliz proprietário escolher livremente entre os principais padrões do mercado, BB30, BB92, SRAM PressFit BB30 e os centrais Standard com rosca, sem contar, é claro, o já citado adaptador excêntrico Niner EBB. O detalhe importante é que todos os adaptadores são fornecidos junto com o quadro, sem custo adicional...um show!
Scott Scale 29
A marca baseada na Suíça aposta suas fichas em uma tríade difícil de ser batida: leveza, rigidez e conforto.
Concebido como o quadro 29er mais leve do mercado, a versão comercial do Scale 29, construída através do processo avançado de manipulação de carbono IMP3, pesa no máximo 949 gramas. O quadro de pré-produção avaliado pelo P29BR pesou apenas 980 gramas, chegando a incríveis 920 gramas sem a abraçadeira do selim.
A Scale 29 de carbono apresenta um triângulo traseiro que se beneficia da tecnologia de absorção de impactos SDS, uma “zona de conforto”sugerida pelo Campeão Mundial Nino Schurter e desenvolvida delos engenheiros da Scott a partir do sistema já utilizado no modelo CR1 de estrada. Os chain stays curtíssimos são ainda menores que os da Air 9 Carbon, apenas 438mm, os pneus Schwalbe Rocket Ron 2.2 servem bem, mas com pouca folga nesse quadro.
A tecnologia SDS promete minimizar as vibrações de alta frequência advindas do solo sem que isso resulte em perda de desempenho, para isso a Scott trabalhou no sentido de otimizar a relação entre a flexibilidade vertical e a rigidez lateral no triângulo traseiro dessa Scale. Nos testes que o P29BR vem conduzindo com a Scale 29 Pro o SDS tem se mostrado efetivo de fato.
O nível de excelência da Scale 29 é tão grande que o quadro chega acompanhado de um canote de carbono Ritchey fabricado especialmente para a Scott, utilizando o mesmo sistema de absorção dos stays. É exatamente isso, o SDS também está presente no canote do selim!
O Scale 29 tirando proveito do mais avançado processo de posicionamento das camadas de fibra de carbono já concebido pelos experts da Scott, o HMX, alia rigidez à extrema leveza do conjunto. A região do movimento central completa e integralmente moldada em carbono é compatível com o novo padrão PressFit BB92, conjunto que segundo a fábrica confere aos pedais uma capacidade de transferência de potência sem precedentes entre as 29ers.
O head tube também é conificado e o quadro desenvolvido para suspensões com 100mm de curso. Um detalhe interessante fica por conta da caixa de direção Ritchey fornecida com o modelo, ela vem de fábrica com um adaptador que permite ao proprietário montar na Scale 29 garfos com os tradicionais tubos de direção de medida única 1 1/8”.
Os cabos também correm internamente ao quadro, mas de uma maneira mais conservadora, entrando pela lateral do down tube e voltando a ficar expostos na altura da concha do movimento central. Ao contrário do modelo da Niner, o Scott Scale 29 é inteiramente produzido em carbono, incluindo os dropouts.
Grande destaque também no Scale 29 é o suporte de freio proprietário batizado como DirectPostMount 160, que permite a montagem do caliper diretamente nos chain stays, economizando peso, agregando eficiência e exclusividade ao quadro.
Para fechar o pacote de itens especialmente desenvolvidos, uma guia de corrente projetada para funcionar com transmissões dianteiras de coroa dupla e ainda proteger o seat tube. Tudo muito legal!
Tanto a Niner Air 9 Carbon, quanto a Scale 29 de carbono são quadros que fazem jus ao título de produtos top de linha, estão repletos de itens adicionais exclusivos e prometem elevar ao máximo o padrão de desempenho. Ambos tem seus pontos fortes (muito fortes mesmo) e o P29BR espera ter podido te ajudar a eleger seu novo objeto de desejo em matéria de 29ers hardtail.
Fonte: http://projeto29brasil.blogspot.com/
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Edivando Cruz faz balanço positivo de 2010
O atleta Edivando de Souza Cruz (Scott/ProShock/Vzan/Shimano) teve um 2010 repleto de desafios e metas atingidas. Competições fora do país, resultados importantes dentro do país e a conseqüente manutenção entre os maiores nomes do MTB brasileiro.
Abaixo, Vando explica em suas palavras como foi o 2010 dele e faz projeções para 2011:
Novidades
“2010 foi um ano de novidades para mim e também bem produtivo. Primeiramente estreei em minha nova equipe e vivi algumas mudanças, como por exemplo nos equipamentos.
Comecei a pedalar a Scale RC da Scott, uma bike projetada para competições, leve, ágil e com a suspensão de 100mm na frente, o que melhora bastante nas descidas. Com a nova parceria com o ProShock comecei a utilizar o lançamento da marca em 2010, a Onix, uma suspensão com muitos recursos e que casou perfeitamente a todo conjunto da bike.
A Vzan que tem sido minha parceira há muitos anos continua investindo forte e em 2010 as rodas Everest ganharam novos cubos e também pude pilotar as rodas com aros de carbono, o que deixou a roda mais leve e confortável. A Shimano e Maxxis também continuaram junto disponibilizando seus produtos que são top no mercado mundial. Outro ponto muito importante que também ganhei um parceiro de equipe, o Odair Pereira. Tem sido muito bacana trabalhar junto, pois o Odair além de ser um grande atleta é uma ótima pessoa.”
Competições
“Estamos vivendo um momento e que o calendário de competições tem crescido. Fazer um bom planejamento em cada temporada é essencial para ter bons resultados. Desde 2006 o preparador físico Helio Souza, da HE Treinamento Esportivo, tem estado junto na parte de treinamento: antes de cada temporada analisamos vários pontos e traçamos um plano de trabalho.
Meus principais objetivos têm sido o cross country, que é modalidade olímpica, e comecei 2010 pensando na primeira sequência de provas (Jogos Sulamericanos, 1º etapa da Copa Internacional em Araxá e Panamericano na Guatemala. A maior importância destas provas eram os pontos no ranking internacional. Os pontos ajudam a ter uma melhor colocação na hora do alinhamento destas provas, que é feito de acordo com o ranking da UCI (União Ciclística Internacional). Todas estas provas foram de alto nível e conquistei uma boa soma de pontos com o 11º lugar no Panamericano e 2º em Araxá.”
Pelo Brasil e pelo mundo
“Na sequência, algumas provas no Brasil, como os 70km da Brasília em que fui 4º colocado e a Claro 100k Campinas, em que fui o campeão da prova fazendo dobradinha com o Odair que chegou em segundo. Logo surgiu outra viagem internacional para Europa, onde competi o Tour de La Villa d´Aosta, uma etapa da Copa do Mundo na Alemanha e a Internazzionalle d’Itália. Cresci muito com a participação nestas provas.
No segundo semestre, o Campeonato Brasileiro, que foi uma das provas mais difíceis que já competi, e consegui chegar na 4º colocação. Na sequência obtive dois grandes resultados na modalidade Short Track: fui vice-campeão na São Silvano e 3º colocado no Shimano Fest. Para mim estes resultados tiveram um peso grande, por serem prova muito difíceis e concorridas.
Depois fui para o Canadá, onde fiz minha nona participação representando o Brasil num Mundial A prova exigiu muito de todos os pilotos, treinamos a semana toda com tempo bom e pista seca, e no dia da competição o tempo estava chuvoso e a pista muito pesada. O circuito de Mont Saint Anne é muito técnico e exige muito, mas no final fiquei com a 59º colocação.
De volta ao Brasil fui para Santa Catarina e fui vice-campeão do JASC e também conquistei 4º lugar na Copa Internacional Paraná, outra prova com pontos na UCI.”
Vice-líder
“Apesar de ter tido duas fortes gripes que comprometeram o desempenho na 2º e 3º etapas da Copa Internacional, em São Lourenço e Congonhas, terminei a temporada como vice-líder do ranking nacional: resultado muito positivo e importante devido a competitividade na categoria elite nacional.
Em outubro comecei a diminuir os treinos e também fui participar de mais alguns eventos, como o Marathon Cup e Claro 100k Campos do Jordão, e em novembro participei da Claro Brasil Ride na Bahia que foi um evento muito bacana e que nasceu grande.”
2011
“Para o próximo ano o trabalho com a equipe já esta firmado. Teremos mais algumas provas no calendário, serão mais três provas UCI no território nacional - no total agora serão nove mais o Campeonato Brasileiro. Isso nos dá uma oportunidade de marcar mais pontos e melhorar nossa posição no ranking, o que é muito importante já que estamos numa fase de classificação para as Olimpíadas de 2012 em Londres.
Depois de um período de férias inicio o meu treinamento de base ainda na primeira quinzena de dezembro. O objetivo agora é construir um bom trabalho de força e resistência nos dois primeiros meses de treinos, depois partir para fase de velocidade. Entre março e abril começam as principais provas como a Taça Brasil, Campeonato Pan-Americano na Colômbia e primeira etapa da Copa Internacional. É preciso estar em boa forma nesta fase, já que os resultados nestas competições serão importantes também para temporada.”
Agradecimentos
“Quero agradecer a todos os meus patrocinadores Scott, Vzan e Proshock e os apoiadores: Shimano-PRO, Maxxis-Calypso, Ryders Eye Wears, Joe´s No Flats, HE Treinamento Esportivo e Roma Comunicação por todo apoio e confiança que tenho recebido de vocês. Também a todos os torcedores, amigos e familiares, pois todas as conquistas não seriam possíveis sem a ajuda de todos. Quero agradecer também à CBC, ao técnico Eduardo Ramires e Renato de Marchi que nos acompanharam nas provas internacionais.”
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